Este estudo, avaliou o impacto do novo bloqueio de ramo esquerdo (BRE) após a substituição transcateter da válvula aórtica (TAVI) em uma grande análise de mundo real.
🔍 Objetivo: Analisar a associação entre o novo BRE (sem necessidade de marcapasso) e a mortalidade, além de outros desfechos após um ano de TAVI.
📊 Metodologia: Incluindo 156.350 pacientes do registro TVT entre 2016 e 2022, foram excluídos casos de TAVI sem sucesso, com marcapasso prévio e expectativa de vida limitada. Comparou-se pacientes que desenvolveram novo BRE com os que não apresentaram essa condição.
📈 Resultados: A incidência de novo BRE após TAVI caiu de 19,87% em 2016 para 14,35% em 2022. Pacientes com novo BRE tiveram mortalidade mais alta (9,2% vs. 7,65%), maior reinternação (28,6% vs. 23,5%), e necessidade de marcapasso (7,1% vs. 2,1%). Além disso, observaram-se quedas na fração de ejeção do ventrículo esquerdo e na qualidade de vida, com internações ligeiramente mais longas.
⚠ Conclusão: O novo BRE após TAVI está associado a desfechos adversos, destacando a importância de estratégias que reduzam esse risco e garantam um acompanhamento cuidadoso dos pacientes.
📚 Fonte: TCT 2023 – Comentário da SBHCI
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