Morfologia do septo membranoso e predição do risco de anormalidades de condução após implante de válvula aórtica transcateter

A morfologia do septo membranoso (SM) e a profundidade da implantação da válvula transcatéter (THV) desempenham um papel crucial no desenvolvimento de novas anormalidades de condução após TAVI. Este estudo analisou como a sobreposição do THV com a borda inferior do SM pode prever a ocorrência de bloqueio de ramo (BBB) ou anormalidade de condução progressiva.

🔍 Os resultados indicaram que, quanto maior a sobreposição do THV na borda inferior do SM (≥2,5 mm), maior o risco de anormalidades de condução, com até 47,1% dos pacientes desenvolvendo novas condições de condução após o procedimento. Já a profundidade de SM variou significativamente dentro do mesmo paciente, dependendo da região de medição.

💡 Com a expansão do TAVI para pacientes com maior expectativa de vida, entender esses detalhes anatômicos pode ajudar a reduzir complicações, como a necessidade de marca-passo definitivo, disfunção ventricular e insuficiência cardíaca. A análise cuidadosa da morfologia do SM é fundamental para prever o risco de complicações após o procedimento.

Ref: EuroIntervention DOI: 10.4244/EIJ-D-21-00363 | Comentário pela SBHCI

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Fonte: https://profissional.sbhci.org.br/artigos-comentados/morfologia-do-septo-membranoso-e-predicao-do-risco-de-anormalidades-de-conducao-apos-implante-de-valvula-aortica-transcateter/